16/05/16
A estagiária da Urbanizadora Paranoazinho (UPSA) Mariana Fernanda Amaral de Souza conquistou o segundo lugar no workshop de ateliê de projeto de Arquitetura e Paisagem para estudantes. A atividade aconteceu durante o 53º Congresso do International Federation of Landscape Architects (IFLA), realizado na Itália.
O evento ocorreu em abril e os alunos desenvolveram propostas urbano-paisagísticas para Barca Bertolla, em Turim. Os trabalhos foram feitos sob a orientação de tutores de várias nacionalidades e avaliados por um júri igualmente internacional. A equipe da estagiária da UPSA foi a única representante das Américas na competição acadêmica. Os demais participantes eram oriundos da Lituânia, Alemanha, Itália, Suécia, Indonésia, do Reino Unido e de Hong Kong.
Mariana Fernanda tem 24 anos e cursa o penúltimo semestre de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Brasília (UnB). Como forma de reconhecer o empenho da estudante, a Urbanizadora forneceu uma ajuda de custo para o grupo do Brasil. “Ficamos felizes porque éramos um grupo brasileiro, composto apenas por mulheres, concorrendo com pessoas de países com mais tradição nessa área. E no final das contas percebemos que o trabalho não era tão técnico e sim mais conceitual. Então investimos na fundamentação do projeto e numa análise mais cuidadosa da área, esse foi o diferencial do nosso trabalho”.
O time focou no bem-estar da população e realizou entrevistas com os moradores de Barca Bertolla para verificar o motivo de viverem no local. Constataram que a região central não era a primeira opção porque as pessoas queriam aproveitar para ter mais contato com a natureza sem que, ao mesmo tempo, estivessem longe da cidade. A partir daí, a equipe encontrou na integração a solução para os problemas da região.
Na proposta, o grupo desenvolveu um trecho da ciclovia que conecta a área de intervenção ao principal parque de Turim, Parco del Valentino, acompanhando as margens do rio Pó. Também foi incentivado o uso coletivo dos espaços públicos para hortas e lazer para as crianças. “Como os habitantes gostam justamente dessa calmaria, pensamos em promover locais onde pudessem interagir uns com os outros e também apreciar a paisagem”, conta a universitária.
Ascom UPSA