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UP participa de Fórum sobre futuro do Mercado Imobiliário no DF

16/10/20

A Urbanizadora Paranoazinho participou nesta quinta feira (15) de mais uma edição do Smartus Fórum Imobiliário. O evento, que ocorreu de maneira virtual, contou com a presença de nomes conhecidos no setor e debateu o desenvolvimento imobiliário do DF, sob a perspectiva do panorama de lançamentos e das vendas nos próximos anos.

Além do diretor-presidente da UP, Ricardo Birmann, também participaram do painel Eduardo Elton Santos, do Grupos Attos, Eduardo Martins, do Grupo Br-21 e Luís Antônio Reis, da JC Gontijo.

Os impactos causados pela pandemia no setor foram abordados como elemento transversal nas temáticas. Na visão do diretor-presidente da Urbanizadora, Ricardo Birmann, o atual cenário não acelerou processos que já vinham sendo desenvolvidos dentro da esfera do mercado. “ A pandemia não trouxe uma nova realidade em alguns aspectos, ela atuou como um catalisador, exigindo que mudanças gradativas tivessem que ocorrer de maneira mais rápida para suprir as necessidades desses novos hábitos”, destacou Birmann.

Dentre os novos hábitos, a proximidades de serviços e miscigenação de usos sobres os espaços da cidade foram os assuntos mais discutidos. É o caso do novo projeto de residências no Setor Comercial Sul, que aponta como uma sinalização do próprio governo do Distrito Federal para este caminho.

Luís Antônio Reis, painelista e diretor da empresa JC Gontijo, destacou o trabalho da Secretaria de Desenvolvimento e Habitação (Seduh/DF) para iniciar este processo de mudança de paradigmas. “O trabalho que o secretário Mateus tem feito é exemplar. Espero que este trabalho se estenda para os setores hoteleiros, para que se possa também fazer uma flexibilização dos usos no setor”, destacou.

A cidade Urbitá, que será desenvolvida pela UP na região da Fazenda Paranoazinho, próximo a Sobradinho, é um projeto que une esses elementos. Segundo Birmann, “A Urbitá é uma cidade com os anseios das pessoas neste novo século. Um espaço que trabalha com miscigenação de usos, onde o morar, o trabalhar e o lazer oferecem a comodidade de percursos que podem ser feitos a pé. Temos muito presente essa ideia do varejo de rua, que cria um urbanismo forte e sustentável, algo inovador no cenário imobiliário de Brasília”, completou.

Ao final do painel, a questão dos ritos de aprovações e os entraves de algumas normas urbanísticas foram discutidas como elementos que dificultam o desenvolvimento do setor imobiliário e da cidade em si. Para Luís Antônio Reis, diretor da JC Gontijo, a questão do tombamento e a falta de adensamento em algumas áreas de do DF é algo que dificulta o lançamento dos empreendimentos. “O governo precisa entender que quanto menor o adensamento, mais cara fica a Infraestrutura para o incorporador, e, consequentemente, maior o valor do imóvel”. O diretor completa, afirmando que “para se ter uma noção, o Plano Piloto tem um dos menores adensamentos do país por conta do tombamento, o que faz essa região ter a infraestrutura mais cara na conta por habitante”, pontuou.

Para Ricardo Birmann, o futuro das cidades passa pela perspectiva do adensamento. “Eu não acredito que teremos um êxodo urbano no momento pós-pandemia, muito pelo contrário. O adensamento é algo essencial, não somente do ponto de vista da incorporação, mas também sob o aspecto da redução dos custos de imóveis, de infraestrutura, além de fazer da cidade um ambiente mais sustentável, seguro e que gere mais qualidade de vida”, finalizou.

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