22/02/16
Usuários de ônibus e pedestres na Fazenda Paranoazinho demoram 1h30min para chegar em Sobradinho II. Os ciclistas levam 30min e contam com um único trecho apropriado. Esta realidade pode melhorar com o estudo feito por Renata Gomes, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB). Ela defendeu, como Trabalho de Conclusão de Curso, o Projeto Integra.
A pesquisa prioriza a mobilidade urbana, com uma intervenção em 17 quilômetros de vias e criação de novos trechos para o trajeto ser de apenas meia hora. A ideia é dar visibilidade às áreas verdes, incentivando consciência ecológica e investimentos nos parques Viva Sobradinho, Sobradinho II e Canela de Ema – hoje abandonados.
Renata foi inspirada pelo Parque Linear, modelo aplicado em países como Chile, Estados Unidos, Inglaterra e o que mais preserva cursos hídricos. “Isolar locais ambientalmente sensíveis das cidades não faz com que eles permaneçam protegidos. O vazio incentiva invasões, acúmulo de lixo e violência justamente pela ausência do convívio da comunidade”, afirma.
A metodologia considera a personagem Maria José, que trabalha em um condomínio na Fazenda e enfrenta longo período dentro do transporte público todos os dias. Foram então simulados os percursos Sobradinho I – Sobradinho II, Sobradinho I – Paranoazinho e Sobradinho II – Paranoazinho. Ao longo de 2015, o trabalho foi acompanhado por colaboradores da Urbanizadora Paranoazinho (UPSA). “A empresa contribuiu muito para o amadurecimento do trabalho. O estudo ganhou diretrizes mais coniventes com a realidade do DF”, pondera.
Ascom UPSA