29/10/15
Aproximadamente 12 mil árvores de 118 espécies foram identificadas em uma área não habitada de 107 hectares da Fazenda Paranoazinho, pertencente à Urbanizadora Paranoazinho (UPSA). Dessas, quase mil árvores são tombadas como ipês, buritis, pequis, cedros e palmitos-juçara.
“O levantamento, realizado em agosto e setembro deste ano, autenticou a grande riqueza da flora local. A nossa intenção é proteger e preservar essa biodiversidade com a criação de um parque urbano”, ressalta a bióloga da UPSA, Mirella Ritter, que coordenou o projeto.
A metodologia escolhida mesclou censo de 100% e amostragem, de forma a catalogar vegetação com circunferência acima de 20 cm e/ou altura superior a 2,5 m. “Classificamos as árvores, quando possível, em termos de espécie, registrando a coordenada geográfica e estado fitossanitário, além de fixar uma identificação numérica em cada uma”, explica a bióloga.
A partir desse estudo, será aplicado o cálculo de compensação florestal, previsto na legislação ambiental, no caso de a vegetação nativa ou exótica ser removida para o desenvolvimento de projetos imobiliários. Para cada árvore nativa cortada, 30 árvores nativas deverão ser plantadas. No caso de árvores exóticas, a proporção é de 10 replantios para cada árvore removida.
A área replantada deverá ser monitorada por dois anos para que se tenha garantias mínimas da efetividade do benefício ambiental.
Ascom UPSA