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Urbanizadora Paranoazinho vai ao Sinduscon para debater sobre loteamentos urbanos regularizados no DF

07/04/22

O evento contou com a participação do CEO da Urbanizadora Paranoazinho, Ricardo Birmann, o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, e com o vice-presidente do Sinduscon-DF, Roberto Botelho

Na última terça-feira (5), o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal – SindusconDF, realizou uma reunião de diretoria para debater sobre o tema “Loteamentos urbanos e regularizados no Distrito Federal”. O evento aconteceu presencialmente na sala Luiz Carlos Botelho Ferreira e virtualmente pela plataforma zoom.  

Participaram do debate o vice-presidente do Sinduscon-DF, Roberto Botelho, o CEO da Urbanizadora Paranoazinho, Ricardo Birmann e o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, responsável por apresentar os projetos urbanísticos das novas ocupações regularizadas no Guará, Samambaia, Riacho Fundo II, Paranoá Parque, Jardim Botânico, Jóquei Clube, Recanto das Emas e Sobradinho.

Durante a reunião, Botelho levantou o debate sobre o cenário da regularização fundiária no Distrito Federal, “durante todos esses anos podemos perceber que houve uma grande expansão urbana no DF. É triste a quantidade de ocupações ilegais que temos hoje na cidade, o equivalente a 50%. A maioria dessas ocupações são de pessoas que vieram trabalhar em Brasília, de baixa renda, que não conseguiram o seu lugar na capital e foram obrigados a comprar ou ocupar áreas fora do DF”, afirmou.

Já Ricardo Birmann, CEO da Urbanizadora Paranoazinho, responsável pela regularização fundiária de 52 condomínios inseridos nos setores habitacionais Boa Vista, Contagem e Grande Colorado, na Saída Norte, falou sobre o espalhamento urbano no Distrito Federal e como isso afeta toda a cidade. “Brasília é relativamente nova e está vivendo um problema que não é novo, comum a qualquer cidade do mundo. O espalhamento urbano é uma crise do século 20, que surgiu pela maneira como as cidades foram feitas”, destacou Birmann e complementou afirmando que “por ser uma cidade nova e planejada, Brasília poderia ter se antecipado sobre essa questão”. O espalhamento urbano acontece porque muitos moradores acabam indo morar em regiões extremas da cidade, justamente por conta do preço mais caro dos imóveis na região central.

Na oportunidade, Eduardo Aroeira Almeida, presidente da ADEMI, declarou que seria muito mais produtivo investir e utilizar áreas já formadas dentro da cidade do que investir em novos loteamentos. “A gente tem tanta área ainda para ser ocupada com infraestrutura, onde nós poderíamos estar investindo nesses programas através de adensamento. Esse custo de implantação é desproporcional. É muito mais barato para o Governo pegar lotes dessas regiões já formadas”, ressaltou.

O evento contou ainda com a participação de nomes importantes como João Accioly, vice-presidente do Sinduscon-DF, Leonardo Ávila, presidente do Codese-DF, Renato Cortopassi, diretor da Kali Engenharia, entre outros convidados, associados e diretores do setor.

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